5 Motivos que impedem mães de entrar com o processo de pensão alimentícia

A pensão alimentícia é um direito fundamental que visa garantir o bem-estar e a qualidade de vida dos filhos. No entanto, muitas mães enfrentam barreiras emocionais, sociais e práticas que as impedem de iniciar o processo de pensão alimentícia. Neste artigo, vamos explorar os principais medos e objeções que surgem nesse momento e como você, que é mãe, pode superá-los com informações claras e adequadas.

Medo de conflitos com o pai e impacto nos filhos

Um dos maiores receios das mães é o impacto que o processo de pensão alimentícia pode ter no relacionamento com o pai da criança e nos próprios filhos. O temor de conflitos e brigas familiares é compreensível, mas é importante lembrar que a pensão não é um privilégio: é um direito garantido por lei ao seu filho

Como superar?

  • Entenda que o pedido de pensão alimentícia não é um ataque ao pai, mas sim uma medida para garantir o sustento e o futuro do seu filho.
  • Na prática, quando você fixa o valor da pensão alimentícia, os conflitos tendem a diminuir, e não aumentar, pois a partir da fixação o pai sabe exatamente o valor que deve ser pago a data. Já, por outro lado, a mãe já sabe a data e valor que irá receber. 
  • Conte com um advogado especializado que possa mediar o processo de forma profissional, evitando confrontos desnecessários.

Insegurança em relação ao processo judicial

Muitas mães acreditam que o processo de pensão alimentícia é burocrático, caro e demorado. Além disso, há o medo de que a decisão judicial não atenda às suas expectativas ou que o pai não cumpra com o pagamento, mesmo após a sentença.

Como superar?

  • Busque informações detalhadas sobre o processo. Compreender como funcionam os trâmites legais pode trazer mais segurança.
  • O processo de fixação de pensão alimentícia é bem simples, diferente do que muitas mães pensam;
  • Você ingressa com o pedido, o juiz imediatamente fixa um valor de pensão provisória e ao final do processo fixa a pensão definitiva;
  • Se o seu medo for com relação ao custo do pedido de pensão, considere procurar a Defensoria Pública (advogado do Estado), pois neste caso não haverá custos com o advogado.
  • Mas vale muito a pena informar-se sobre os custos para entrar com o pedido através de um advogado particular, pois isso tornará o pedido muito mais rápido e menos burocrático para você.

Medo de retaliações ou confrontos

pensão alimentícia

O receio de represálias, ameaças ou cortes financeiros por parte do pai é um obstáculo comum. Esse medo pode ser ainda maior em situações onde já há histórico de comportamentos agressivos.

Como superar?

  • A Justiça oferece mecanismos de proteção para quem entra com o processo, incluindo medidas protetivas em casos de ameaças ou violência.
  • Relate qualquer comportamento abusivo ao advogado ou à Defensoria Pública para que ações preventivas sejam tomadas.

Preocupação com julgamentos e exposição pública

Algumas mães temem ser vistas como interesseiras ou enfrentarem julgamentos negativos da sociedade e até mesmo de familiares.

Como superar?

  • Reforce a ideia de que o pedido de pensão alimentícia é uma medida em prol do bem-estar do seu filho.
  • Lembre-se de que garantir os direitos da criança é mais importante do que opiniões externas.

Falta de conhecimento sobre os próprios direitos

A falta de informação sobre como funciona o processo de pensão alimentícia e os direitos garantidos por lei pode gerar insegurança.

Como superar?

  • Consulte um advogado especializado em Direito de Família para tirar todas as suas dúvidas.
  • Pesquise em fontes confiáveis e guias sobre pensão alimentícia para entender melhor o que é necessário para iniciar o processo.
  • Busque um escritório por indicação ou bem avaliado no google.

Dependência econômica e medo de instabilidade

Quando a mãe depende financeiramente do pai, o medo de que o processo cause instabilidade financeira é um fator significativo.

Como superar?

  • Saiba que a Justiça avalia a situação econômica do pai e estabelece um valor de pensão que leve em conta a realidade financeira de ambas as partes.
  • Mesmo em caso de desemprego do pai, a pensão ainda é devida, geralmente com base em um percentual do salário mínimo.

Apoio profissional faz a diferença

Superar esses medos e objeções pode ser desafiador, mas é possível com o suporte certo. Um advogado especializado em Direito de Família pode ajudar a conduzir o processo com segurança e eficiência, minimizando desgastes emocionais e garantindo que o direito do seu filho seja respeitado.

Entre em contato e proteja os direitos do seu filho

Se você tem dúvidas ou precisa de orientação sobre como solicitar a pensão alimentícia, nossa equipe está aqui para ajudar. Entre em contato hoje mesmo e receba o suporte necessário para garantir o futuro do seu filho.

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